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Ser mulher: autoconhecimento e saúde pós-40

Ser mulher é complexo. A cada ano, o nosso “universo particular” se expande, aumentando a complexidade. Ganhamos mais conhecimento e uma série de conexões neurais, reforçadas por cada emoção vivida.

Muitas de nós somos criadas com padrões de exigência altíssimos: para nos destacarmos, precisamos ser a melhor aluna, além de bonitas e sociais. Nesse cenário, o envelhecimento pode ser um medo que surge, quase como uma ameaça.

A dúvida surge: quando exatamente começa o processo de envelhecimento? Será na puberdade, aos 20 anos ou logo ao nascimento? Embora exista controvérsia, é verdade que aos 40 anos, muitas mulheres sentem uma virada de página. Este marco de vida até inspirou Roberto Carlos a compor uma música para a mulher de 40.

O Corpo e o tempo

A cada ano, milhares de células nascem e morrem no nosso corpo. As que ficam sofrem com o tempo, com os efeitos dos radicais livres, desestabilização do pH e os diversos “agressores” ambientais, como pesticidas e poluentes. A partir dos 40, as flutuações hormonais se tornam mais intensas, com picos e quedas de hormônios como dopamina e serotonina. E, como se não bastasse, perdemos colágeno e cálcio, o que altera a nossa pele e ossos.

Com o passar do tempo, os fatores estressores podem prejudicar o nosso sistema imunológico, tornando-nos mais suscetíveis a infecções. A falta de vigilância pode permitir que células atípicas não sejam eliminadas pelas células NK* e, em casos extremos, favorecer o surgimento de neoplasias malignas, o tão temido câncer.

Então, a pergunta: quais exames devemos fazer depois dos 40? A resposta não é simples. Somos mulheres, complexas e diversas, e precisamos de cuidados personalizados e integrados. A melhor abordagem é ter um médico de confiança que nos oriente, de forma individualizada.

Além disso, devemos cuidar de nós mesmas com o mesmo zelo com que cuidamos dos outros. Alimentação equilibrada, hidratação, proteção solar, atividade física e, acima de tudo, momentos de lazer com amigas e familiares. E, sim, fazer também o que gostamos, não apenas o que precisamos.

Conhecimento e autocuidado: A chave para o Equilíbrio

Como nos ensinou Sun Tzu em A Arte da Guerra, para ser vitoriosa, é preciso se conhecer e conhecer o inimigo – que muitas vezes é nós mesmas. Ao compreender nosso corpo e emoções, podemos identificar alterações e manter o equilíbrio.

Por fim, é preciso se amar acima de tudo e cuidar de si mesma com amor e carinho. Só assim, cada mulher poderá ser plena e atingir os mais altos fins de sua existência.

Ser mulher é complexo. A cada ano, o nosso “universo particular” se expande, aumentando a complexidade. Ganhamos mais conhecimento e uma série de conexões neurais, reforçadas por cada emoção vivida.

Muitas de nós somos criadas com padrões de exigência altíssimos: para nos destacarmos, precisamos ser a melhor aluna, além de bonitas e sociais. Nesse cenário, o envelhecimento pode ser um medo que surge, quase como uma ameaça.

A dúvida surge: quando exatamente começa o processo de envelhecimento? Será na puberdade, aos 20 anos ou logo ao nascimento? Embora exista controvérsia, é verdade que aos 40 anos, muitas mulheres sentem uma virada de página. Este marco de vida até inspirou Roberto Carlos a compor uma música para a mulher de 40.

O Corpo e o tempo

A cada ano, milhares de células nascem e morrem no nosso corpo. As que ficam sofrem com o tempo, com os efeitos dos radicais livres, desestabilização do pH e os diversos “agressores” ambientais, como pesticidas e poluentes. A partir dos 40, as flutuações hormonais se tornam mais intensas, com picos e quedas de hormônios como dopamina e serotonina. E, como se não bastasse, perdemos colágeno e cálcio, o que altera a nossa pele e ossos.

Com o passar do tempo, os fatores estressores podem prejudicar o nosso sistema imunológico, tornando-nos mais suscetíveis a infecções. A falta de vigilância pode permitir que células atípicas não sejam eliminadas pelas células NK* e, em casos extremos, favorecer o surgimento de neoplasias malignas, o tão temido câncer.

Então, a pergunta: quais exames devemos fazer depois dos 40? A resposta não é simples. Somos mulheres, complexas e diversas, e precisamos de cuidados personalizados e integrados. A melhor abordagem é ter um médico de confiança que nos oriente, de forma individualizada.

Além disso, devemos cuidar de nós mesmas com o mesmo zelo com que cuidamos dos outros. Alimentação equilibrada, hidratação, proteção solar, atividade física e, acima de tudo, momentos de lazer com amigas e familiares. E, sim, fazer também o que gostamos, não apenas o que precisamos.

Conhecimento e autocuidado: A chave para o Equilíbrio

Como nos ensinou Sun Tzu em A Arte da Guerra, para ser vitoriosa, é preciso se conhecer e conhecer o inimigo – que muitas vezes é nós mesmas. Ao compreender nosso corpo e emoções, podemos identificar alterações e manter o equilíbrio.

Por fim, é preciso se amar acima de tudo e cuidar de si mesma com amor e carinho. Só assim, cada mulher poderá ser plena e atingir os mais altos fins de sua existência.

Dra Renata Libano 
Médica da Família e Comunidades
Gestora do PAIS